As Mudanças do Código de processo Civil de 2015

O Ministro Luiz Fux, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não olvidou esforços para realizar as mudanças no Código de Processo Civil, presidindo, à época, a Comissão de alteração do referido Código.

 

Acreditamos que as inovações vêm a atender as urgentes necessidades de modificações e que foram benéficas para os operadores do Direito, bem como para a administração da Justiça.

 

Podemos destacar os seus novos livros Mandado de Segurança; Processo Civil Contemporâneo; e a tão sonhada pelos estudiosos - e tão odiada pelos estudantes -, A Teoria Geral do Processo Civil, que numa narrativa elegante demonstra que o estudante de hoje pode se beneficiar com este presente, desmontando a figura do monstro no estudo desta matéria.

 

Porém, entre outras críticas, podemos ressaltar a modificação quanto ao item RECURSOS, pois tenho por certo - e por experiência própria após 40 anos de profissão) - que não comungo com a Comissão quanto aos critérios de admissibilidade.

 

Os Agravos, por exemplo, só recebem o efeito suspensivo quando o relator assim decide. E se assim não o decide, na prática, faz com que o juiz monocrático julgue a lide, não aguardando a decisão do colegiado, perdendo o objeto a impetração do recurso. Consequentemente - e o que ainda piora a situação -, o trâmite do recurso é alterado com base na decisão do juiz monocrático.

 

Portanto, se continuarmos com este entendimento, a jurisdição de segundo grau perderá a sua funcionalidade e a sua finalidade de rever as decisões monocráticas e de se fazer a justiça!

 

Presidência

 

Desde que chegou à Presidência, Fux tem tomado grandes decisões, em especial quanto às decisões monocráticas e da necessidade de se obter o julgamento do colegiado.

 

Em sua primeira sessão do ano, o referido ministro discursou em favor da vacinação, demonstrando a preocupação com a pandemia no Brasil e no mundo.

 

Na cerimônia oficial do STF, o ministro Fux discursou ao lado do Presidente Bolsonaro de máscara e com a presença de apenas 5 ministros por causa da pandemia.

 

Na ocasião, fez críticas ao governo, ao poder judiciário e à imprensa por minimizar os problemas causados pela Covid e afirmou categoricamente que pretende permanecer ao lado das instituições, da segurança jurídica dos contratos, na proteção das minorias e da democracia. Em seu discurso, emocionado, disse: Estamos todos do mesmo lado.

 

 

Dra. Rosangela Gomes

  • Advogada desde os vinte anos de idade nas áreas de família cível empresarial e previdenciário em Brasília; DF
  • Chefe da área de legislação e violência contra mulher no Conselho Federal dos Direitos da Mulher no Ministério da Justiça.
  • Articulação Política junto ao Congresso Nacional no Ministério da Justiça na Constituinte quando da elaboração de projetos de lei.
  • Da comissão de elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA.
  • Da comissão de implementação das Delegacias da Mulher no Ministério da Justiça.
  • Procuradora da FLBA no Ministério do Bem Estar Social
    Chefe da Procuradoria da FLBA no Ministério do Bem Estar Social.
  • Conciliadora dos Juizados Especiais do TJDFT cargo da corregedoria do Tribunal.
  • Pós-graduada em Direito Processual Civil.
  • Pós-graduada na Escola Superior da Magistratura do Distrito Federal.
  • Assessora Jurídica do Conselho Nacional dos Músicos do Distrito Federal.
  • Concursanda para vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e territórios por indicação da OAB/DF.
  • Advogada da Assistência Judiciária do Estado de Santa Catarina.

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